01. Características Gerais
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Simetria radial ou ausente; multicelulares; 2
folhetos germinativos (embrionários); células imperfeitamente dispostas como
mesênquima intercalado.
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Conhecidas como Esponjas, são animais
sésseis, a maioria marinha, habitando substratos duros.
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Considerados primitivos por não apresentarem
estruturas definidas (órgãos), incluindo boca e intestino. Existem diferentes
tipos de células, mas não obedecem ao padrão de diferenciação dos demais
animais.
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Seu corpo é organizado ao redor de um sistema
de canais hídricos – especialização evolutiva.
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A forma de crescimento é dada em resposta
adaptativa à disponibilidade de espaço, à inclinação do substrato e a
velocidade da água corrente.
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O pequeno corpo asconóide em forma de vaso no
qual coanócitos flagelados revestem uma câmara atrial interna constitui a forma
mais primitiva da esponja. A evolução da forma leuconóide comum onde células
flageladas estão distribuídas em um grande número de diminutas câmaras permitiu
a obtenção de tamanhos muito maiores e grande diversidade de forma, pois toda a
adição ao corpo da esponja já traz consigo todas as unidades necessárias para o
provimento do fluxo de água adicional.
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Sua estrutura de sustentação é devido a um
esqueleto formado por fibras orgânicas de espongina ou por espículas calcárias
ou silicosas, ou a combinação de espículas e espongina.
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Algumas ou todas as superfícies internas são
revestidas por coanócitos (células flageladas com colarinho).
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Reprodução assexual por formação de brotos ou
por gêmulas; também sexual por óvulos e espermatozóides. Os espermatozóides
abandonam uma esponja (são hermafroditas) e entram em outra. Os óvulos são
fertilizados in situ. Ou serão
(zigotos) liberados pêlos canais hídricos ou incubados até o estágio larvar.
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As esponjas se alimentam de material
particulado extremamente fino. Partículas grandes são fagocitadas por células
que revestem os canais inalantes. Partículas com dimensões bacterianas são
engolfadas pelos coanócitos. Digestão intracelular no interior de um vacúolo
digestivo.
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Alimentação, trocas gasosas e remoção de
detritos dependem do fluxo de água através do corpo. A capacidade do colarinho
dos coanócitos de remover, da corrente de água, partículas extremamente
pequenas provavelmente foi um fator importante para a longa e bem sucedida
história das esponjas.
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As esponjas provavelmente constituem um ramo
evolutivo lateral precoce que não deu origem a outros grupos de animais. Elas
podem ter tido uma origem independente a partir de protozoários
coanoflagelados.
02. Sistema de Canais hídricos
a) Tipo
Ascon: simples, tem uma parede do
corpo fina, perfurada por poros curtos e retos que conduzem diretamente a
espongiocele revestido por coanócitos.
b) Tipo
Sicon: contém dois tipos de canais,
mas somente os canais radiais são revestidos por coanócitos.
c) Tipo
Leucon: corpo com mesênquima espesso,
denso, atravessado pêlos sistemas de canais complexamente ramificados, com
coanócitos restritos às pequenas câmaras flageladas esféricas.
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