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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

FILO PORIPHERA

01.  Características Gerais

·                Simetria radial ou ausente; multicelulares; 2 folhetos germinativos (embrionários); células imperfeitamente dispostas como mesênquima intercalado.
·                Conhecidas como Esponjas, são animais sésseis, a maioria marinha, habitando substratos duros.
·                Considerados primitivos por não apresentarem estruturas definidas (órgãos), incluindo boca e intestino. Existem diferentes tipos de células, mas não obedecem ao padrão de diferenciação dos demais animais.
·                Seu corpo é organizado ao redor de um sistema de canais hídricos – especialização evolutiva.
·                A forma de crescimento é dada em resposta adaptativa à disponibilidade de espaço, à inclinação do substrato e a velocidade da água corrente.
·                O pequeno corpo asconóide em forma de vaso no qual coanócitos flagelados revestem uma câmara atrial interna constitui a forma mais primitiva da esponja. A evolução da forma leuconóide comum onde células flageladas estão distribuídas em um grande número de diminutas câmaras permitiu a obtenção de tamanhos muito maiores e grande diversidade de forma, pois toda a adição ao corpo da esponja já traz consigo todas as unidades necessárias para o provimento do fluxo de água adicional.
·                Sua estrutura de sustentação é devido a um esqueleto formado por fibras orgânicas de espongina ou por espículas calcárias ou silicosas, ou a combinação de espículas e espongina.
·                Algumas ou todas as superfícies internas são revestidas por coanócitos (células flageladas com colarinho).
·                Reprodução assexual por formação de brotos ou por gêmulas; também sexual por óvulos e espermatozóides. Os espermatozóides abandonam uma esponja (são hermafroditas) e entram em outra. Os óvulos são fertilizados in situ. Ou serão (zigotos) liberados pêlos canais hídricos ou incubados até o estágio larvar.
·                As esponjas se alimentam de material particulado extremamente fino. Partículas grandes são fagocitadas por células que revestem os canais inalantes. Partículas com dimensões bacterianas são engolfadas pelos coanócitos. Digestão intracelular no interior de um vacúolo digestivo.
·                Alimentação, trocas gasosas e remoção de detritos dependem do fluxo de água através do corpo. A capacidade do colarinho dos coanócitos de remover, da corrente de água, partículas extremamente pequenas provavelmente foi um fator importante para a longa e bem sucedida história das esponjas.
·                As esponjas provavelmente constituem um ramo evolutivo lateral precoce que não deu origem a outros grupos de animais. Elas podem ter tido uma origem independente a partir de protozoários coanoflagelados.

02.  Sistema de Canais hídricos
a)  Tipo Ascon: simples, tem uma parede do corpo fina, perfurada por poros curtos e retos que conduzem diretamente a espongiocele revestido por coanócitos.
b) Tipo Sicon: contém dois tipos de canais, mas somente os canais radiais são revestidos por coanócitos.
c)   Tipo Leucon: corpo com mesênquima espesso, denso, atravessado pêlos sistemas de canais complexamente ramificados, com coanócitos restritos às pequenas câmaras flageladas esféricas.

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